quinta-feira, 21 de maio de 2015

Estudantes de agroecologia do Serta participam do Grito da Terra Pernambuco

Estudantes do Serviço de Tecnologia Alternativa – SERTA, dos campus de Ibimirim (Sertão) e Glória do Goitá (Zona da Mata), se juntaram aos milhares de trabalhadores rurais que marcharam nesta quarta-feira (20)n o 5º Grito da Terra Pernambuco, movimento organizado pela FETAPE – Federação dos Trabalhadores na Agricultura. Os trabalhadores se concentraram em frente à sede da Fetape e seguiram em direção ao Palácio do Campo das Princesas. Liderados por várias entidades como CONTAG, Articulação do Semiárido - ASA, Centro Sabiá, Comissão Pastoral da Terra - CPT, CUT e CTB, os trabalhadores gritavam: “se o campo não planta a cidade não janta”, conclamando os governos à promover a valorização do trabalho rural.

Uma extensa pauta foi entregue ao Governador Paulo Câmara (PSB) fruto de discussões do movimento popular. Entre os destaques estão: a valorização da agroecologia e das sementes crioulas para a produção de alimentos saudáveis; agilidade na Reforma Agrária para combater a concentração de terras; Reforma política e Tributária; democratização dos meios de comunicação e respeito ao voto.

Segundo o presidente da Fetape, Doriel Barros, o Grito da Terra trouxe várias conquistas para os trabalhadores, mas ainda há muito que se fazer para consolidar as políticas públicas e geração de um desenvolvimento sustentável no campo. “A gente evoluiu com a criação da Secretaria Executiva de Agricultura Familiar. Mas o Estado precisa assumir o compromisso de fortalecer a Secretaria para promover a sustentação da agricultura familiar”.

Para Aline Anízia, de Santa Maria do Cambucá, que estuda o Curso Técnico em Agroecologia no Serta, o Grito da Terra é muito importante para a juventude rural. “É um espaço de luta e de grande importância para nós, trabalhadores e trabalhadoras rurais. É também um espaço de muita representação da juventude rural e por isso estamos aqui. Para somar forças com os companheiros que lutam bravamente por uma terra justa”. Destacou Aline.


Já a estudante Thayná Melo (Águas Belas) lembrou que o Movimento se fortalece a cada dia e que é preciso mostrar para a cidade a força dos trabalhadores rurais, responsáveis pela produção de alimento de toda a humanidade. “Nós estamos aqui para mostrar ao governo que é no campo que a produção acontece. E que queremos continuar produzindo de maneira saudável e sustentável”. Concluiu a estudante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário