O magistério nunca
foi tão menosprezado pelos governo. Em nível estadual a situação não é nada boa
para os professores, que além do piso, reivindicam melhores condições de
trabalho e pesquisa. Nos seminários Todos por Pernambuco, em quase todas as
cidades onde ocorriam, também foram realizados protestos. Os gestores das
Escolas de Referência na maioria das vezes também esquecem que são professores
e decidem apoiar o governo, talvez, temendo punições.
Aqui em Garanhuns a
situação dos professores da rede municipal não é diferente. Após assembleia realizada
ontem pela manhã, com a participação de 150 profissionais, no Centro Cultural
Alfredo Leite Cavalcanti, os Professores decidiram deflagrar Estado de Greve. A
Categoria cobra o reajuste salarial de 13,01% percentual que foi definido pelo
governo federal como piso básico do magistério.
O que sindicato chama
de “regime de Estado de Greve” começa na próxima segunda-feira, dia 11. Na ocasião
as aulas serão ministradas. O objetivo é minimizar os impactos para estudantes.
Os líderes, tem garantido também o reconhecimento por parte dos alunos e seus
pais. A consciência é uma só, nunca a educação foi deixada para trás quanto nos
dias atuais. O governo fixa um piso, por força da lei, mas os estados e
municípios não conseguem cumprir.
Segundo o presidente
do Sinsemug, Luciano Florêncio, os professores reivindicam além de igualdade na
concessão do reajuste, a anulação da Lei Municipal que modificou os critérios
para o pagamento do Abono Educador, assim como melhores condições de trabalho. (foto do companheiro Carlos Eugênio)
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