sexta-feira, 8 de maio de 2015

Escola Elvira Viana recebe o Projeto Águas de Garanhuns

A preocupação com o meio ambiente tem se intensificado nas escolas públicas de Garanhuns. Por conta da crise no abastecimento que acomete todo o planeta, várias escolas realizam projetos ambientais e estimulam o uso consciente da água e a reciclagem. Nesse sentido o Projeto Águas de Garanhuns tem sido um aliado das escolas, realizando palestras informativas e formativas para públicos que variam entre crianças, jovens e líderes comunitários.

No mês de março, o Projeto Águas de Garanhuns chegou à escola Professor Elvira Viana, para estudantes do 2ª ano do Ensino Médio. A palestra foi realizada pelo novo técnico de campo da Econordeste, Petrônio da Silva Lemos, que destacou a importância das matas para a preservação das nascentes. Segundo Petrônio, com a obrigatoriedade de declarar área de reserva legal, o que foi reforçado a partir do Cadastro Ambiental Rural (CAR), vários produtores tem procurado a equipe do Projeto para ampliar e preservar suas áreas de mata. Contudo, o atendimento da demanda implica na ampliação dos recursos para revegetação, por isso, é necessário estimular o surgimento de novas entidades que venham a fortalecer a luta e a preservação ambiental.

Esta perspectiva de garantir reservas de matas a partir da obrigatoriedade do CAR, torna-se factível por conta do patrocínio da Petrobras ao projeto Águas de Garanhuns, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. O recurso é fruto do projeto ter sido selecionado na Seleção Pública de Projetos de 2014.

Em Garanhuns, no Agreste pernambucano o Programa Petrobras Socioambiental, através do projeto, marca presença nas ações de preservação da natureza e a proteção das águas, esta iniciativa tem despertado interesse em diversas comunidades rurais para que desenvolvam ações similares.

Nas áreas atendidas pelo projeto Águas de Garanhuns, as nascentes recebem cercamento, visando a contenção do gado e plantio de novas mudas para adensar a mata existente. O entorno da nascente é protegido a partir de anéis de vegetação que são criados com novas cultivares. Para o plantio em tempos de estiagem, o Projeto adota técnicas diferenciadas, como é o caso da utilização do hidrogel, um polímero de carbono que é aplicado no solo antes de receber a muda como forma de manter a raiz úmida por até seis meses.

“A lei federal prevê a compensação e reposição florestal. A legislação estabelece que essa reposição seja feita na mesma região onde os impactos foram gerados, priorizando as áreas susceptíveis”. Destacou o técnico Petrônio ao falar do Cadastro ambiental rural. Ele lembrou ainda que a nascente Olho D’água, que recebe intervenção do projeto, foi bastante danificada por uma erosão ocasionada com as chuvas no começo de março. Por esta razão os ambientalistas estão avaliando a situação para a devida tomada de providências.

Nenhum comentário:

Postar um comentário