A Agência Pernambucana de Águas e Clima
(APAC), por meio da Organização Não Governamental Econordeste, vem realizando
diversas intervenções no sentido de maximizar o potencial hídrico de Garanhuns.
As ações fazem parte do projeto de Revitalização e recuperação de nascentes da
bacia hidrográfica do Rio Mundaú, aprovado no edital FEHIDRO 2012 da Apac.
Os ambientalistas realizam uma série de
atividades como o replantio de novas mudas, cercamento de áreas vulneráveis e
prevenção de processos erosivos, entre outros. As cinco nascentes que recebem a
intervenção direta do projeto estão localizadas nas Fazenda Trindade e Brejo da
Jussara, no Sítio Mochila e no Parque Natural Municipal das Nascentes do Mundaú
(criado em junho de 2011).
Segundo o biólogo da Apac, Aildo Sabino,
existe para garantir água é preciso favorecer a captação da água a partir dos
mananciais e que é possível garantindo a permanência da vegetação, pois a água
que encontramos nas nascentes foi captada ao longo de muitas chuvas. “O
desmatamento aumenta a evaporação da água da chuva que não consegue infiltrar o
solo. O que estamos buscando aqui é criar uma camada de proteção do solo
garantindo a infiltração da água, e isso é feito a partir do plantio e proteção
das matas”, destacou o biólogo.
O projeto da Econordeste é referência na
região em se tratando de preservação e conservação da biodiversidade, e modelo
a discutido por Conselhos Municipais. Em Garanhuns conta ainda como colaborares,
a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Conselho Municipal de
Defesa do Meio Ambiente (Codema) e Secretaria Municipal de Agricultura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário