Uma
realidade cruel ocorria nas zonas rurais em todo o Brasil e por diversas vezes
foi denunciada pelos movimentos de trabalhadores rurais. A grande quantidade de
escolas nas zonas rurais que vinham sendo fechadas. Mas agora uma lei federal
garante que, para fechar escolas de educação no campo, indígenas e quilombolas,
a decisão terá que passar por manifestação da comunidade escolar.
A medida foi elogiada pela deputada Teresa Leitão (PT) no plenário da Assembleia Legislativa. O Congresso Nacional aprovou e a presidente Dilma Rousseff sancionou, no dia 27 de março, a Lei 12.960, que altera artigo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
A lei estabelece que antes de fechar escola da educação básica pública que atenda estudantes residentes no campo, indígenas e quilombolas, o prefeito ou secretário de educação precisa ouvir o conselho municipal de educação, que é o órgão normativo e tem na sua composição representantes dos gestores e de toda a comunidade escolar. O conselho deverá receber uma justificativa apresentada pela secretaria de educação, com a análise do impacto sobre o fechamento -, explicou Teresa Leitão.
Na área de formação de professores das escolas do campo, foram criados 42 novos
cursos de licenciatura em 38 universidades federais e em cinco institutos
federais de educação, ciência e tecnologia. Cerca de 5 mil vagas são abertas
por ano -, relembrou.
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