terça-feira, 29 de outubro de 2013

Filho de acusado de mandar matar promotor alegam inocência do pai

Leandro Ubirajara, o filho do fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, acusado de mandar matar o promotor Thiago Faria Soares, de Itaíba prestou depoimento ontem na delegacia de Águas Belas. De acordo com informações da Polícia, o fazendeiro teria sido expulso de um terreno adquirido pela noiva do promotor, que foi assassinado a tiros numa emboscada no dia 14.

O agricultor Edmacy Ubirajara, acusado de ser o executor da ação criminosa permanece no Cotel, em Abreu e Lima, sob força do mandado de prisão temporária. A polícia diz que ele foi reconhecido pela sobrevivente, a advogada Mysheva Martins – noiva do promotor. A defesa diz que tem imagens de vídeo de câmeras de monitoramento e depoimentos de pessoas que comprovam o álibi do suspeito preso. O advogado Luciano Ubirajara é sobrinho de Edmacy e afirma que não existe uma prova concreta contra os citados.

Em última entrevista, antes da determinação de sigilo a partir desta terça-feira (22), o delegado Rômulo Holanda informou que as imagens de câmeras de Águas Belas, serão avaliadas pelo Instituto de Criminalística (IC). Para Luiz Jardim, advogado do suposto assassino, as imagens indicam que Edmacy Cruz Ubirajara estava em Águas Belas na hora do crime. “Foi equivocada a prisão. Eles fizeram devido à pressão que receberam, e tiveram a primeira linha de investigação, para dar uma satisfação à sociedade com base nos depoimentos da noiva do promotor”, afirma.
Fazenda relacionada na questão

O irmão de Edmacy, Carlos Ubirajara, explica que a família reuniu provas que mostram com o acusado estava em outra estrada no dia do ocorrido. E contesta o fato de Misheva reconhecê-lo no tiroteio. “Ela disse que não conhecia Edmacy. Então como pode reconhecer alguém que não conhece”, afirma.

No dia 11 de setembro, Thiago Faria Soares tinha pedido para deixar o cargo de promotor de Águas Belas, que também pertence à Comarca de Itaíba. Na época, ele declarou-se por motivos pessoais suspeito para conduzir alguns processos. O promotor tinha em mãos 16 processos em envolviam pessoas da família de Mysheva Martins. Então, para o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a permanência dele em Itaíba ficou inviável.

Nenhum comentário:

Postar um comentário