O programa Chapéu de Palha da Fruticultura
Irrigada encerrou suas ações em 2015 neste fim de semana, tendo beneficiado
9.897 pessoas. O programa, coordenado pela Secretaria de Planejamento e Gestão
(Seplag), atendeu os trabalhadores rurais da fruticultura irrigada,
auxiliares de câmara fria e de casa de embalagem, embaladores e tratoristas,
que ficam sem emprego no período da entressafra em sete cidades do Sertão do
São Francisco – Petrolina, Lagoa Grande, Belém de São Francisco, Santa Maria da
Boa Vista, Cabrobó, Orocó e Petrolândia.
Os agricultores cadastrados no programa
receberam o benefício dividido em quatro parcelas de até R$ R$ 246,45,
complementar ao valor recebido pelo programa Bolsa Família. Além disso, a
Seplag, em parceria com as secretarias estaduais de Educação e da Mulher,
ofereceu uma série de atividades de capacitação para os beneficiários e membros
de suas famílias. O cronograma começou em janeiro, com a fase de cadastramento
e seguiu até julho, quando se encerraram as qualificações profissionais.
O Chapéu de Palha foi encerrado com a
conclusão dos cursos oferecidos em parceria com a Secretaria da Mulher. As
trabalhadoras rurais puderam escolher entre várias capacitações ocorridas em
junho e julho, como Arquitetura de interiores; Jardinagem; Recepcionista;
Formação sociopolítica, Artesanato de materiais recicláveis e gerenciamento de
resíduos sólidos; Princípios de processamento de frutas e hortaliças;
Fundamentos de informática; Introdução ao telemarketing. Foram beneficiadas
3.425 mulheres, divididas em 160 turmas.
Já entre os meses de abril e junho, a
Secretaria de Educação ofereceu aulas de Letramento na Perspectiva de Visão de
Mundo. Voltado para os beneficiários analfabetos, o curso serve como uma
iniciação e estímulo para que os trabalhadores procurem, posteriormente, um
processo de alfabetização. Participaram 1.945 pessoas, divididas em 86 turmas.
Para o secretário de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral, o Chapéu de Palha
aposta na educação e qualificação profissional como principais fatores de
desenvolvimento para muitas famílias que não encontram trabalho no período da
entressafra. “É um programa que vem transformando as vidas de milhares de
pernambucanos. É muito mais do que o pagamento de um benefício. É um projeto
que leva cidadania, inclusão social e qualidade de vida para os trabalhadores”,
afirmou.
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