sexta-feira, 10 de abril de 2015

Educação de Pernambuco a eterna marginal

Para que a semente possa germinar é preciso de terra fértil e plantio eficiente. Na formação do cidadão não é diferente. Consciência, valores éticos e saberes são assimilados quando ministrados corretamente e com muito cuidado. Por isso que quem semeia conhecimentos precisa das melhores ferramentas e de ter sua ação valorizada, para garantir a continuidade do conhecimento e multiplicação de bons profissionais. Em Pernambuco isso não ocorre. Mesmo tendo o Governo Federal determinado o reajuste de 13,01% sobre o piso nacional do professor, o governo estadual negou esse direito a todos os servidores. E o pior escolheu apenas 4.500 professores de nível magistério que já está se extinguindo, para reajustar os salários, dividindo a categoria. O mais triste ainda, é ver gestores de Escolas de Referência, os chamados EREM não respeitarem os direitos dos profissionais, e lembro aqui que cada gestor é também professor, e na maioria das vezes eleito ou referendado pelos seus pares. Escolas de Cidades como Gravatá, Garanhuns e Bom Conselho, são modelos positivo de gestão. E por isso mesmo, não entendemos quando seus gestores, tomam posições tão radicais que mais parecem ser contra seus colegas de magistério. Os estudantes sabem da importância que tem seus professores, os pais entendem que os mestres merecem salários melhores, pois formam todos os outros profissionais. Agora um professor/gestor não saber? Isso é inconcebível.

Longe da sala de aula, deputados se acotovelam para votar a favor do governo e “contra” os professores que os formaram, isto é, os que são formados. São homens valorosos, dá para pagar a 13 professores. Um deputado recebe R$ 25.045,00, enquanto um professor, R$ 1.917,00. Procure se informar e conhecer a cada um dos parlamentares que foram eleitos para defender o povo e hoje votam pelo que melhor lhe convém. Será que Pernambuco não faz parte da Pátria Educadora tão apregoada pelo Governo Federal. É preciso não se calar diante dos acordos políticos e denunciar quem é contra o povo. É preciso garantir que a educação de Pernambuco não seja marginalizada, muito menos retaliada.

Relação dos deputados que votaram contra o reajuste dos
professores em Pernambuco:
Miguel Coelho,
Priscila Krause,
Aglailson Júnior,
Eriberto Medeiros,
Lucas Ramos,
Joaquim Lira,
Raquel Lira,
Rodrigo Novaes,
Claudiano Martins,
Deputado Dr. Valdir,
Diogo Moraes,
Marcantônio Dourado,
João Eudes,
Ricardo Costa,
Tony Gel,
Francismar Pontes,
Valdemar Borges,
Zé Maurício,
Simone Santana,
Rogério Leão,
Clodoaldo Magalhães,
Aluísio Lessa,
Beto Accioly,
Ângelo Ferreira,
Antônio Moraes,
Presbítero Adauto Santos,
Eduino Brito,

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