Vários
municípios brasileiros vêm se desenvolvendo, principalmente nos últimos 15
anos, uma experiências de geração de trabalho e renda de forma comunitária, são
iniciativas da Economia Solidária. Basicamente trata-se de viabilizar para
famílias carentes, o acesso à compra de produtos doados pelo comércio ou
arredados por campanhas solidárias. Em Saloá, a iniciativa ganhou o nome de
Boutique Solidária, e aconteceu este ano pela segunda vez promovido pela
Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Assistência Social.
A
boutique Solidária conseguiu reunir uma gama de produtos, principalmente roupas
e calçados que foram doados por comerciantes e/ou pessoas idôneas que se sensibilizaram
com a campanha. Os produtos foram comercializados com os beneficiários dos
programas sociais do município, com uma moeda que tem o nome de “Solidário”, de
modo que cada família recebeu uma quantidade de moedas e pôde adquirir seus
produtos, como acontece normalmente no comércio local.
Para
dona Quitéria Maria, moradora da zona rural de Saloá, a Boutique Solidária
representa muito, principalmente porque acontece no final do ano, quando é
preciso comprar roupas e calçados para seus filhos. “Eu estou muito feliz em
poder participar da Boutique Solidária, pois posso comprar presente para meus
filhos, roupas e calçados. Se não fosse dessa maneira, certamente eu não iria
comprar este ano”, disse.
O
secretário de Assistência Social, Carlos Ouro Preto, reconhece a importância da
Boutique Solidária e pretende expandir esse serviço também em outros momentos,
além do momento que já acontece ás vésperas do Natal. “A Boutique Solidária é
uma ação da Economia Solidária. Nós criamos uma moeda fictícia, o “solidário”.
E estudamos a possibilidade de implantar esta moeda também em outros momentos,
para garantir que famílias de baixa renda possam comprar outros produtos além
de roupas e calçados”. Destacou Carlos.
Uma
economia alternativa concreta está em processo de formação no Brasil desde
1980. São destaques desta nova economia as Cooperativas populares, brechós e
boutiques solidárias. É necessário para tal um plano técnico, administrativo e
político que promova a busca de novos e o equilíbrio entre o social e o econômico.
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