A
abertura oficial do Natal Luz nos Distritos, na noite do domingo (07), em
Miracica, se resumiu a um dos principais significados do período natalino: a
solidariedade e o amor ao próximo. Com apenas 11 anos de idade, Gabriel
Camargo, morador do distrito de Miracica, chamou a atenção do público presente.
Durante a primeira apresentação, o pequeno caiu em lágrimas. O teatro-musical
da Cia FISA D’Arte foi o principal motivo para a emoção de Gabriel. A história
do grupo, intitulada “Um Natal de Cores para Jasmim”, contava a história de uma
menina cega, que queria conhecer as cores do Natal.
Ao
passar das cenas, as cores se transformam em pessoas. Cada uma delas passa,
então, sensações reais das coisas para a menina que sofre do problema de visão.
O mar, o sol, a compaixão e amizade estão entre os significados das cores.
Estrelado por Isabel Bortnik e Filipe Bortnik, o espetáculo é encerrado com um
abraço simbolizando a amizade e a proteção – mesmo momento de emoção do
pequeno. “Eu chorei por que o menino ajudou a menina cega, ela estava com
frio”, contou. Perguntado sobre o que significava o Natal para ele, a pureza da
resposta encanta: “É legal por que as famílias se reúnem”, disse Gabriel, que
tem dois irmãos mais novos.
O
Reisado Unidos com Alegria, do Centro de Referência de Assistência Social
(Cras) Heliópolis, foi a segunda atração da noite. Coordenados pelo mestre
Gonzaga de Garanhuns, que completará, em 2015, 60 anos de reisado, o grupo
levou ainda mais cores para a noite de domingo. Criado desde 2006 e,
atualmente, com 25 componentes, a manifestação cultural arrancou aplausos de
todos.
Os
olhares atentos dos moradores de Miracica permaneceram na apresentação dos
alunos da Escola Salomão Rodrigues Vilela. A terceira atração da ação
itinerante é formada por 10 crianças, que com toques suaves em violinos
entoaram clássicos natalinos. O grupo “Violinos da Escola Salomão Rodrigues”,
também agradou os moradores de Miracica. “Isso é lindo demais. Tô adorando tudo
aqui, me lembrando de minha infância”, disse a dona de casa Josefa de Lima, que
estava na calçada de sua residência.
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