Centenas
de pessoas estiveram reunidas ontem (23), em Garanhuns, para participar o Encontro
que está sendo chamado de Aliança Pelo Nordeste programado pela aliança do PSB-Rede-PPS.
Liderados pelo Governador Eduardo Campos, presidente Nacional do PSB, os militantes
lotaram o salão da AGA para discutir e aprofundar as diretrizes do programa de
governo que será apresentado no meio do ano. Foi a primeira agenda Política formal
de Eduardo no Agreste, que iniciou agradecendo à militância política.
“Quero
agradecer a todos vocês e dizer que temos que compreender que, neste instante,
a Nação deseja o debate. E esse debate vai acontecer com a participação de cada
um de nós que estamos aqui. Porque nos preocupa quando a gente vê jovem
desanimando, velhos militantes desanimando diante do que acontece na política
hoje. Nós queremos animar o povo brasileiro, animar a participar dessa luta,
desse debate, pra sair da situação em que se encontra: de perplexidade diante
de muitas coisas.”
Além
de Eduardo, o encontro contou com as presenças do pré-candidato a Governador de
Pernambuco pelo PSB, Paulo Câmara, o deputado federal Raul Henry (PMDB),
pré-candidato a vice-governador, e Fernando Bezerra Coelho, indicado para
disputar o Senado.
Paulo
Câmara fez questão de mostrar aos presentes seu laço com Garanhuns. “Tenho
muito satisfação em voltar a Garanhuns, terra onde minha mãe nasceu e da qual
me falava com tanto amor. Conheço bem as necessidades do nosso Estado, as
carências e os desejos. Não apenas por ter tido a oportunidade de participar do
governo nos últimos 7 anos, mas porque vive cada momento de sofrimento pela
seca”. Destacou.
Ele
enfatizou ainda a importância da barragem do Cajueiro, construída em Garanhuns
e que veio a minimizar os efeitos da estiagem. “A barragem do Cajueiro é sem
dúvida uma obra importante para minimizar a seca, porém ainda é preciso mais e
é para isto que nos propomos a caminhar”. Disse.
Prefeitos
de toda a região participaram do evento. Alguns mais determinados outros
preferem manter o tom discreto. Afinal, muita água ainda vai rolar até a
consolidação das alianças. O fato é que esta eleição não é das melhores para os
prefeitos, pois quem definir por apoiar o governador, provavelmente estará
comprando briga com a presidente Dilma Rousseff, e vice-versa. É um grande
dilema para os municípios que precisam verbas do Estado e da União para manter
funcionando a maioria dos programas.
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