quarta-feira, 12 de junho de 2013

Catadores arriscam a vida no lixão de Bom Conselho

Os catadores de material reciclável enfrentam uma árdua luta. Como não bastasse não ser reconhecido como profissional, eles ainda disputam o pouco que conseguem, com grandes catadores - empresas que estão se formando em busca desse nincho de mercado que está relacionado diretamente com a sustentabilidade do planeta.

Os municípios por sua vez, estarão com problemas sérios, caso não consigam acabar com os lixões até 2014. Eles ainda precisam implantar coleta seletiva e direcionar políticas públicas para atendimento dos catadores, resgatando essas famílias para um convívio de maior aceitação social.

Os catadores em Bom Conselho já reclamaram à alguns dias, a presença do prefeito Danilo Godoi, ou representantes da Secretaria de ação social no lixão, para que o gestor se sensibilize com a situação e inicie um trabalho de valorização das famílias que vivem do lixão. Mas até agora ninguém apareceu por lá, e eles continuam com os mesmos problemas. Um dos catadores, Roberto Pereira, vive da atividade da coleta seletiva há muito tempo. Ele conta que o trabalho é muito difícil, pois recebe todo tipo de lixão, até material hospitalar. A falta de um aterro de um serviço público de coleta seletiva, só tem piorado a vida. Os riscos são evidentes e o mal cheiro já alcança a PE 218, que margeia o lixão.


"Até hoje não recebemos a visita do prefeito. Ele esteve em minha casa durante a eleição, ano passado. Mas acho que é um bom homem, só não tem tempo de pensar em nós", destacou Roberto. Ele trabalha diariamente com mais 11 pessoas no lixão e espera que com tanta discussão sobre meio ambiente e resíduos sólidos, a vida possa melhorar. A reivindicação dos catadores é tão humilde quanto eles próprios. Querem apenas um galpão para separar o material e abrigo para a chuva.

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